Foto de uma mão segurando uma moeda de 1 real.

Importância da educação financeira

Autora: Leide Reis

A falta de conhecimento sobre como lidar com o próprio dinheiro e administrar o orçamento (renda menos os gastos) leva as famílias ao endividamento, restrição de crédito, limitações no padrão de vida entre outras situações. Logo, se os recursos disponíveis (renda) são limitados e as necessidades ilimitadas, é preciso equilibrar as escolhas que envolvem o uso do dinheiro.

A Educação Financeira ensina os indivíduos a refletirem sobre situações que envolvem o uso do dinheiro, e através dela esses indivíduos desenvolvem competências e habilidades que os permitem consumir, poupar, e fazer investimentos, ou seja, organizar a vida financeira fazendo planos e estabelecendo metas. Visando a disseminação dessa temática, destaca-se o posicionamento da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) a qual defende que “a educação financeira tem um papel fundamental ao desenvolver competências que permitem consumir, poupar e investir de forma responsável e consciente”.

Assim, quando aprendemos a administrar melhor nossas finanças pessoais, e otimizando o orçamento financeiro pessoal, as estratégias planejadas nos conduzem na conquista do tão sonhado equilíbrio financeiro. Essa condição, vale pontuar que é essencial para construirmos uma vida sustentável com a pratica do consumo consciente e sustentável, pensando em viver um futuro mais tranquilo, equilibrado e com manutenção do padrão de vida.  Essa é a base da chamada Educação Financeira. Para que possamos praticar seus fundamentos, no entanto, precisamos olhar com mais atenção para algumas questões do nosso dia a dia. Pronto, vamos começar?

Você já parou para refletir sobre seu comportamento acerca do uso do seu dinheiro?

Quem termina primeiro, é o mês ou o seu salário?

Você sabe quanto gasta mensalmente?

Você consegue poupa/guardar dinheiro?

Você gasta por impulso com coisas que não precisa?

São perguntas que normalmente evitamos, pois, ao longo da vida falar sobre dinheiro, seja, no ambiente familiar, escolar ou em ciclos de amizade por exemplo não era tão simples e acessível, ausência quase total da educação financeira, assim conversar sobre dinheiro foi e ainda é um tabu. Por esse motivo, que ao lidar com finanças pessoais, primeiro é preciso observar o lado comportamental do indivíduo, suas crenças que influenciam em suas decisões acerca do uso do dinheiro, saber quais crenças o limita e quais são as crenças que o impulsiona.

Além das crenças, o consumo descontrolado e impulsivo, podem estar atrelados a gatilhos emocionais entre outros. Os gatilhos emocionais levam descontrole financeiro (dividas, restrição de credito) e consequentemente a problemas emocionais suponho. É sempre importante observar quais são os causadores de anseios emocionais e crenças envolvidas para lidar e sanar o possível problema e assim poder controlar seus impulsos de consumo desnecessários, lembre-se que o maior beneficiário será você.

Passando essa fase, é valido começar com pequenas mudanças, inserindo hábitos que estimule no comportamento diário para alcançar resultados predeterminados em cada etapa do processo de dominar as finanças pessoais, mas, para isso tenha em mente que é preciso exercer a disciplina e assumir um compromisso com a causa.

Sobre a autora:

Leide Reis é economista, investidora desde 2015 e mãe de um príncipe. Desde 2022 é mentora e consultora financeira, sempre engajada com o objetivo de disseminar Educação Financeira para proporcionar transformação na vida financeira dos indivíduos. Nas horas vagas gosta de viajar com a família, lazer, cultura e muita leitura para manter o equilíbrio e paz.

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