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Entenda o que é o CDI de maneira fácil e objetiva!

Autor: Matheus Alves

Muitas das vezes escutamos no noticiário diversos temas econômicos que às vezes parecem difíceis de entender, mas certamente não são! Um deles é o CDI.

Por tratar-se de um assunto que afeta diretamente nossas finanças, que tal entendermos melhor sobre ele?

O que é CDI?

A sigla CDI significa “Certificado de Depósito Interbancário”. É o termo utilizado para referirmos a um tipo de empréstimo, feito de forma interbancária, com o objetivo de atingir a quantia mínima determinada pelo Banco Central e que os bancos precisam ter nos seus caixas.  

Essas operações são realizadas de forma diária e com curtíssimo prazo. Sempre ao término do dia é ideal que os bancos tenham obtido mais entradas do que saídas em seu balanço. Caso contrário, um banco terá de recorrer a tomada desse empréstimo para que não cause desequilíbrio no Sistema Financeiro.  

Pessoas que acumulam mais do que gastam, geralmente emprestam boa parte de seus recursos com o propósito de receber juros; isso também funciona entre instituições financeiras. Se um banco está superavitário (fechou o dia no “positivo”), tende a emprestar e receber juros pela transação.

Importância para seus investimentos

Os juros pagos pelos bancos entre si são determinados pela Taxa CDI ou DI, que é diária. Para utilizarmos essa taxa como um balizador de investimentos, se faz necessário transformarmos em uma taxa anual, observando os dias úteis que possuem no ano.

Nos investimentos pós-fixados, a taxa do CDI é a principal referência para os investimentos como: CDB, LCI, LCA, LC, Fundos, alguns tipos de debêntures, entre outros.

Além disso, em cenários normais, há uma grande semelhança entre a Taxa DI e a Taxa Selic, por seus valores serem consideravelmente próximos. Isso só não acontece caso exista alguma política de facilitação ao crédito ou alta demanda por financiamento.

Tratando-se de investimentos em renda fixa, existem determinados tipos de remuneração: os pré-fixados (você é informado quanto receberá no momento que adquire), pós-fixados (seu rendimento é atrelado a um indicador) e híbridos (misturam um pouco de pré e pós).

É bacana observarmos a taxa Selic, em função de estar diretamente ligada a remuneração que obtemos nesses tipos de investimento. Ela pode gerar retornos de acordo com suas variações.

Sobre o autor: Matheus é voluntário da Bem Gasto, estudante de economia, estagiário
de crédito e no tempo livre gosta de ler, correr e assistir séries. Acredita que o ensino
das finanças transformará nossa sociedade.

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