Autora: Ana Carolina de Moraes
Falar sobre Educação Financeira implica abordarmos sobre a forma que consumimos. Estamos inseridos em uma sociedade imediatista, na qual os indivíduos são estimulados a consumir em excesso e procurar pelo bem-estar individual através da rápida satisfação de vontades e desejos. Consumir determinados produtos e mostrar a outras pessoas se tornou uma forma de inserção em padrões de vida, moda e beleza estabelecidos pela mídia, conferindo a algumas pessoas o status social que elas buscam se encaixar.
Consequências de ter um padrão de vida acima do que pode ter
A fim de se encaixar em tais padrões, famílias e indivíduos acabam se submetendo a um estilo de vida que muitas vezes não condiz com sua realidade financeira. A aparência e status social são colocados como prioridade em detrimento da qualidade vida. O que acontece quando nos deixamos levar pelas tendências? O impacto direto é em nosso próprio orçamento, podendo em muitos casos acarretar falta de dinheiro para o que é de fato essencial e até mesmo gerar dívidas.
Para refletir
Já parou para pensar como andam suas finanças? De que forma você gasta sua renda mensal? Você se considera um consumidor consciente? Como estabelecer uma relação saudável com o dinheiro em uma sociedade que define o valor de cada pessoa de acordo com suas posses? Abaixo você encontra alguns tópicos importantes para refletir sobre as questões apresentadas e reavaliar seus hábitos de consumo para que possa encontrar o equilíbrio entre satisfação pessoal e suas limitações financeiras.
- Seja racional na hora de consumir: antes de comprar algo, pergunte a si mesmo: “eu realmente preciso disso?”. Parece clichê, mas pensar dessa forma antes de comprar uma roupa, um sapato ou um eletrônico pode te ajudar a gastar menos.
- Reveja seu armário: ao comprar muitas roupas e objetos, eles acabam ficando acumulados e de lado. O exercício de desapegar de itens que já não são mais úteis para você e aprender a não desperdiçar seu dinheiro comprando sem necessidade, te ajudará a poupar mais e utilizar essa reserva financeira com coisas que realmente te trazem desenvolvimento e benefício a longo prazo.
- Faça atividades que você gosta: tente ocupar seu tempo com atividades que não envolvam somente compra e consumo, como: praticar um esporte, aprender a tocar um instrumento, ir a shows de seus cantores favoritos ou iniciar um novo curso.
Sobre a autora: Ana é formada em Relações Internacionais e trabalha no mercado financeiro há mais de 3 anos. No tempo livre, Ana adora fazer trilhas e ir a concertos musicais em São Paulo.